quarta-feira, 28 de março de 2018

Desejo de Matar (1974) - Violência gera Violência... mesmo!

Durante muitos anos, sempre via meu pai assistindo a franquia de filmes Desejo de Matar estrelado por Charles Bronson. Ele adorava. Eu nunca me interessei muito pelos filmes, mas agora a curiosidade me pegou. Talvez seja porque o filme irá ganhar um remake agora em 2018 (estreia 31 de maio aqui no Brasil) estrelado por Bruce Willis, um dos meus atores preferidos. Com a pulguinha da curiosidade atrás da orelha, e sem nada melhor para fazer, parei para assistir ao primeiro filme da franquia. Inspirado no livro de mesmo nome escrito por Brian GarfieldDesejo de Matar foi dirigido por Michael Winner, com roteiro de Wendell Mayes, foi produzido pela Paramount Pictures e estreou nos cinemas em 24 de julho de 1974.

Poster do filme
arquiteto Paul Kersey (interpretado por Charles Bronson) vê sua vida virar do avesso quando sua esposa é morta durante um assalto e sua filha sofre violência sexual dos assaltantes. A violência em Nova York está cada dia maior e a polícia parece não saber o que fazer. O caso da família Kersey entra para estatística da violência. Sem ver uma solução para seu caso e com a crescente onda de violência assolando a todos, Kersey acaba despertando seu lado violento e justiceiro; desta forma, ele decide fazer justiça com as próprias mãos matando todos os meliantes que encontrar em seu caminho.

A família de Paul nas mãos dos bandidos
Desejo de Matar é um filme policial com um elenco horroroso, possui uma trama interessante, mas que não me cativou. Por muitas vezes os atores não conseguiam transmitir a emoção necessária para o público. Charles Bronson e Steven Keats, genro de Kersey no filme, então nem se fala. Para pessoas que perderam entes queridos, eles estão muito bem de vida depois de tudo que houve. O filme ainda conta com Jeff Goldblum e Denzel Whashington fazendo pequenas participações, bem no início de suas carreiras. O tenente Frank Ochoa, interpretado por Vincent Gardenia, é um policial sofrível e que não passa a menor credibilidade, e nem é por conta da sua veia hipocondríaca no filme não. 

Frank Ochoa, o tenente fraco da polícia
A única coisa que eu achei interessante neste primeiro filme é a questão que ele levanta da violência. Será que fazer justiça com as próprias mãos é realmente o caminho certo? Será que violência não gera mais violência ainda? Paul Kersey muda da água para o vinho. De um arquiteto pacato, ele vira praticamente um serial killer de bandidos, a ponto de sair todos as noites atrás de vagabundos para matar com seu Colt Police Positive 32. O fator político por trás da caçada ou não do vigilante também é outro ponto muito interessante no filme. Enquanto a polícia precisa prender alguém que tenta fazer justiça com as próprias mãos, a população idolatra o justiceiro que vem diminuindo a taxa de crimes na cidade. Este fato até mesmo faz com que outras pessoas comecem a seguir os mesmos passos do vigilante local.


Paul e seu genro conversam sobre a situação da violência
O filme foi um tremendo sucesso de público e fez muito dinheiro para a Paramount Pictures. Com um orçamento de 3 milhões de dólares acabou arrecadando mais de 22 milhões de dólares mundialmente. O filme acabou rendendo mais 4 continuações e a franquia se manteve ativa até 1995 com Charles Bronson liderando todos os filmes. A crítica não curtiu muito o primeiro filme, pois eram contra o vigilantismo defendido no filme, ao contrário do livro, que condenava a ideia.

Charles Bronson sentando o dedo nos meliantes
Apesar de eu não ter curtido o filme e ter achado ele muito ruim, vou ver os outros filmes da franquia para ver se eles melhoram. Claro, que esta é apenas a minha opinião. Não é uma regra, tanto que o filme fez muito dinheiro e rendeu várias continuações. Vejam e tirem suas próprias conclusões. Espero que os outros filmes sejam melhores do que este. Em breve falaremos sobre os próximos filmes aqui mesmo, no nosso amado e adorado blog.

Aquele sorriso maroto no rosto da pessoa que quer matar todos os bandidos do mundo
P.S: A última cena do filme então, é de matar. Horrível!


Um grande abraço.

segunda-feira, 26 de março de 2018

O Espetacular Homem-Aranha - Um dos Melhores Desenhos do Cabeça de Teia

Um ano após o lançamento de Homem-Aranha 3, filme que encerrava a trilogia de Sam Raimi nos cinemas adaptando o Homem-Aranha, a Sony lançou o desenho O Espetacular Homem-Aranha em 2008 para ser transmitida pelo canal The CW, um braço da Warner Bros. Esta animação teve duas temporadas contendo 26 episódios (cada temporada possui 13 episódios) com duração média de 22 minutos cada episódio. O desenho adaptava diversas histórias consagradas do Cabeça de Teia nos quadrinhos, além de ter como base os filmes feitos por Sam Raimi em sua trilogia. Esta nova versão do herói mais amado do planeta foi desenvolvida por Greg Weisman e Victor Cook

Poster do desenho
O Espetacular Homem-Aranha acompanha Peter Parker (dublado por Josh Keaton), exatamente 4 meses após ganhar seus poderes. Toda a trama é centrada no nosso herói ainda na escola tendo que lidar com provas, amigos de classe, crises financeiras na família, primeiro emprego, o início de uma vida amorosa, e claro, o que não poderia faltar, muitos inimigos e crimes para impedir.

Peter Parker, o Homem-Aranha
O desenho agradou a públicos de todas as faixas etárias por apresentar bastante ação, humor, suspense e adaptar a fase clássica do herói no seu início nos quadrinhos criados por Stan Lee e Steve Ditko lá nos anos 60. Os filmes da trilogia de Sam Raimi também servem como base para as histórias, além do universo Ultimate da Marvel. O ritmo dos episódios são muito bons e é extremamente agradável para nós, fãs do Amigão da Vizinhança, ver tantos personagens clássicos dos quadrinhos aparecer no desenho. O traço do desenho e dos personagens são muito bonitos também.

Homem-Aranha fugindo de um bando de vilões
A primeira temporada consiste basicamente em apresentar os personagens e criar um laço entre o trio principal formado por Peter Parker, Gwen Stacy (dublada por Lacey Chabert) e Harry Osborn (dublado por James Arnold Taylor). Aqui vemos o começo do interesse amoroso entre o trio, além de apresentar Peter na busca por seu primeiro emprego, aturando J. Jonah Jameson (dublado por Daran Norris), e na tentativa de ajudar a todos. A Oscorp é apresentada juntamente com Norman Osborn (dublado por Alan Rachins), além de muitos vilões clássicos, tais como Abutre, Lagarto, Camaleão, Electro, Venom, e muitos outros. A grande ameaça a cidade de Nova York nesta primeira temporada fica por conta do Rei do Crime, que aqui, curiosamente é o vilão Lápide (dublado por Kevin Michael Richardson), devido a uma confusão na dublagem, pois ele era apenas para ser traduzido como o Chefão (Big Man), e não o Rei do Crime, posto de Wilson Fisk, que é outro personagem. 

Gwen Stacy e Harry Osborn
Já na segunda temporada acompanhamos o romance entre Peter e Liz Allan (dublada por Alanna Ubach) e a pressão do Homem-Aranha em manter Nova York livre de crimes. Novos vilões surgem, como Mysterio, Kraven, o Caçador, Magma, Silver Sable, entre outros. 

Homem-Aranha e seu principal "fã": J. Jonah Jameson
Apesar do sucesso do desenho, em 2009 O Espetacular Homem-Aranha foi cancelado devido a problemas entre a Disney, que havia comprado a Marvel durante a exibição do desenho, e a Sony Pictures, que criou o desenho. Mesmo com planos para uma terceira temporada, o desenho foi cancelado. Anos mais tarde, o desenho seria substituído por Ultimate Homem-Aranha, que foi ao ar em 2012.

Homem-Aranha encara Venom
Recomendo com toda certeza este excelente desenho para qualquer fã de super heróis e do Homem-Aranha. Juntamente com Homem-Aranha de 1994 e Ultimate Homem-Aranha, são as melhores adaptações animadas feitas do Cabeça de Teia até o momento. Impossível não curtir este desenho. Ah! Sem contar que a música de abertura, "Spectacular Spider-Man" interpretada por The Tender Box, é animal! Muito boa mesmo! Se vocês querem um ótimo desenho do Amigão da Vizinhança para assistir, este é o desenho. Vejam e fiquem grudadinhos na tela, feito uma aranha em sua teia. Sacaram a metáfora?

Peter no hospital com sua Tia May
Um grande abraço!

segunda-feira, 19 de março de 2018

Altered Carbon - 1ª Temporada: Ficção Científica da Melhor Qualidade!

Para muitas pessoas a morte é o fim de tudo, é o ponto final. Este não é o caso em Altered Carbon, nova série de ficção científica da Netflix. Criada por Laeta Kalogridis e inspirada nos livros de Richard K. Morgan, a série estreou em 2 de fevereiro de 2018 na Netflix contendo 10 episódios com duração média de 46 minutos cada. 

Poster da primeira temporada
Em 2384, um futuro tecnológico, o ser humano já desbravou todo o universo e a Terra ainda é o berço da humanidade. A morte agora não é mais uma ameaça, uma vez que as pessoas conseguem transferir suas consciências para novos corpos através de um cartucho que fica localizado na primeira vértebra cervical. Juntamente com este cartucho estão gravadas todas as memórias e habilidades do indivíduo. Enquanto não se destrói este cartucho, a pessoa passa a ter uma espécie de vida eterna, apenas transferindo seu cartucho para novos corpos (capas). 

Takeshi Kovacs (Joel Kinnaman), o fodão da série
Nossa história começa quando Takeshi Kovacs (interpretado por Joel Kinnaman) é retirado de sua prisão virtual após 200 anos. Ele é libertado por Laurens Bancroft (interpretado por James Purefoy), um poderoso membro da elite, que quer apenas uma coisa de Takeshi: descobrir quem o matou. Como Laurens é muito rico e poderoso, possui diversos clones para os quais ele faz backup de seu cartucho. Para conseguir uma nova capa (corpo) e perdão por seus "crimes" do passado, agora Takeshi deverá investigar quem tentou matar Laurens e que conspiração cerca os poderosos da cidade.

Laurens Bancroft (James Purefoy), o poderoso
A história da série é fantástica, o elenco é muito bom, os efeitos especiais são ótimos, há bastante violência e o suspense em torno da conspiração prende rapidamente. A cada nova produção a Netflix prova que sabe produzir conteúdo de altíssima qualidade e que cativa cada vez mais e mais fãs. Com tantos atores bons em seu elenco, fica difícil não citar todos aqui, mas Takeshi Kovacs (Joel Kinnaman), Laurens Bancroft (James Purefoy), Edgar Poe (Chris Conner) e Reileen Kawahara (Dichen Lachman) são os grandes destaques desta primeira temporada. Não irei desenvolver muito sobre os personagens para não estragar surpresas.

Detetive Kristin Ortega (Martha Higareda), sempre atrás da verdade
O que se pode dizer é que Takeshi possui treinamento militar em combate e em armas. O cara é uma máquina de matar e espancar. Na série ele teve mais dois atores interpretando o personagem como outras capas anteriores. Byron Mann começa a série como sendo a primeira capa de Kovacs, logo depois somos apresentados a Joel Kinnaman como a outra capa do personagem e a principal da série. Em flashbacks do personagem vemos Will Yun Lee como a capa original de Kovacs. 

Kovacs fazendo o que ele faz de melhor: botar pra quebrar!
Uma questão muito interessante que a série levanta é: qual o limite que o ser humano chegaria se a morte não fosse mais uma ameaça? Altered Carbon mostra que a desigualdade social continuaria imperando na sociedade mesmo com as capas. Os ricos podem escolher as capas que querem usar e até mesmo possui clones, o que é ilegal e pode levar a pessoa a prisão. Já as pessoas mais desafortunadas só conseguem a capa que o governo providencia, seja a capa que for. Por exemplo, uma mulher jovem pode receber uma capa de um homem idoso e não pode reclamar de nada. É o que a pessoa recebeu. Não quer, então não volta "à vida". 

Primeiro livro da coleção
A religião também é abordada na série. O Cristianismo é a única religião remanescente e que vai totalmente contra a evolução das trocas de capas. Seus seguidores são contra serem reencapados e não são a favor de trazer uma pessoa de volta da "morte". A detetive Kristin Ortega interpretada por Martha Higareda tem um ótimo arco envolvendo a religião e sua família.

O futuro tecnológico de Altered Carbon
Recomendo com toda certeza que os amantes de ficção científica assistam Altered Carbon, pois além de todo suspense da trama, os efeitos são ótimos e a história é realmente excelente. A segunda temporada promete bastante, apesar de ainda não ter sido confirmada uma nova temporada até o momento. A série agradou público e crítica, chegando a registrar mais de 5,9 milhões pessoas assistindo ao primeiro episódio, mas ficou abaixo de Stranger Things, por exemplo, que registrou mais de 15,8 milhões de pessoas assistindo a série em apenas 3 dias. Embarquem com Kovacs em sua investigação para descobrir quem tentou matar Laurens Bancroft. Ah! E não confiem em ninguém.


Um grande abraço.

sábado, 17 de março de 2018

Go-Onger - A Corrida Maluca dos Super Sentai!


O Sentai em alta velocidade Go-Onger!
Olá Amigos! O que me motivou a escrever essa postagem foi a surpresa que tive com um sentai que assisti recentemente: Engine Sentai Go-Onger! Quem em breve receberá um especial em homenagem aos 10 anos de sua primeira exibição. Confesso que sempre vi essa série com maus olhos, preconceito adquirido graças a propaganda negativa dos amigos alegando que a série tem um tom meio "piadista demais." Claro, quando se fala de arte, o gosto das pessoas é puramente pessoal, e algo que pode ser sensacional pra você, pode não ser pra mim. Mas assisti a série sem expectativas, e confesso que me surpreendi positivamente! Por isso, decidi falar um pouco sobre esse sentai que me parece ser um pouco subestimado por alguns.

Na forma civil! Cenas sem capacete são comuns na série
Outras críticas que ouvi muito dessa série são suas comparações a sua contraparte americana, Power Rangers RPM, que é bem mais séria e explora um estilo de aventura bem americanizado. De fato, RPM é uma excelente série, mas a comparação é absurda, já que as séries destoam muito em proposta e em nada são parecidas, seguindo um caminho em suas narrativas totalmente diferente uma da outra.

Só mais um dia comum com os Go-Onger
Falemos do enredo. Go-Onger conta a história de um universo dividido em 11 mundos paralelos. Cada um desses mundos tem suas características próprias e seres que habitam neles. No mundo das máquinas, habitam os Engines: simpáticos seres cuja aparência é uma bizarra mistura de veículos e animais. Esse mundo porém é atacado pelos Gaiark, seres robóticos meio humanóides que sobrevivem apenas em ambientes terrivelmente poluídos, motivo que os faz tentar devastar e espalhar sujeira no mundo dos máquinas, para assim poderem tomar esse mundo e habitar nele.

Os corajosos heróis da série...quer dizer...
Porém, graças a brava resistência dos Engines, os Gaiark não conseguem cumprir seus objetivos, fugindo pro nosso mundo, a Terra. Aqui eles querem  tentar cumprir suas ambições, tentando transformar nosso planetinha azul no "paraíso perfeito" pros Gaiark, um "cesto de lixo" extremamente poluído. Para impedir que eles consigam realizar esse plano maligno, Os Engines se dirigem ao nosso mundo e se aliando a alguns humanos cuidadosamente escolhidos, passam a usar seus poderes pra lutar contra os Gaiark. Combinando as habilidades Engines e a força de vontade e nobreza dos humanos, nasce o esquadrão motorizado Go-Onger!

O fanfarrão Sousuke, O Go-On Red!
Bom, já deu pra notar que o pressuposto inicial da série é interessante não? A partir daí, os humanos aliados aos Engines se tornam os Go-Onger, heróis que tem por objetivo proteger nosso mundo das ameaças dos Gaiark. No Geral, Go-Onger é um sentai bastante cômico, com muito humor e um ritmo de aventura bacana, sem se levar muito a sério. Isso provavelmente desagrada muitos que gostam de séries tokusatsu mais sérias e dramáticas. Mas o fato da série ter esse timing de humor e paródia, não a impede de ter muitos bons momentos de drama.

A "mãezona" e cérebro da equipe, Renn o Go-On Blue!
A trama não é tão linear, e costuma oscilar bastante em determinado momento da série, com alguns episódios que não acrescentam muito a história, mas isso não estraga a série como um todo. O começo é empolgante, e mesmo que no meio haja alguns episódios que parecem um pouco arrastados, aos poucos a série retorna o gás apresentando episódios envolventes e um final de tirar o fôlego!
A meiga Saki, a Go-On Yellow!
Mas a grande atração de Go-Onger sem dúvida são seus personagens. Os heróis são bastante determinados, simpáticos e não é difícil sentir empatia por eles. Os episódios que destacam algum determinado personagem e seus dilemas são talvez os mais profundos. Nesses episódios especificamente, se você prestar atenção, vai perceber que a série procura "mascarar" historias bem sérias com sua aparência mais infantil e humorística, deixando que os telespectadores mais atentos observem melhor e entendam esse conteúdo que fica meio subentendido.

O atrapalhado Hanto, o Go-On Green!
Ainda sobre os personagens, eles costumam crescer bastante em alguns momentos, uns mais do que outros. Mas em geral, eles crescem muito como equipe, funcionando melhor como um todo do que  de maneira singular, coisa que acho crucial. Afinal, Super Sentai é sobre equipes não é mesmo? Os vilões também são uma atração a parte, já que começam bem cômicos e atrapalhados, mas posteriormente se mostram mais sérios e cruéis, com planos ardilosos  e que colocam os heróis em xeque, bem como a adição de novos inimigos, criando maiores desafios pros heróis. Aliás, pode-se observar que a capacidade dos Go-Onger de crescer em crises é o que os torna ainda mais simpáticos. Os Engine também tem algo de bem chamativo, funcionando como monstrinhos amigos dos Rangers, algo similar ao que acontece em animes como Pokémon e Digimon, tendo seu brilho próprio em alguns momentos.

O detetive mandão Gunpei, o Go-On Black!
No geral, as cenas de ação também são boas, e pra quem gosta de ver os mechas, Go-Onger é uma das series que mais tem robôs gigantes, com inúmeras formas, combinações e ataques bem dinâmicos e variados, além de ganharem importância na trama. Trama essa dinâmica e divertida, e apesar de alguns poucos errinhos no meio da série, vai melhorando perto dos ultimos episódios. Nessa guinada do meio pro fim a série fica quase que 100% melhor, fazendo valer essas "escorregadinhas" do enredo. Agora, falemos um pouco dos personagens principais.

Sousoke é um líder nada convencional
Os primeiros três Go-Onger a integrarem a equipe são Esumi Sousuke, o ranger vermelho, um piloto de carros canastrão e falador, com trejeitos bem esquisitos. Ele começa a história como um Red "barulhento" e bastante arrogante, mas vai se mostrando um personagem de bom coração, decidido, e que inspira coragem nos outros membros. Renn Kousaka, um dos rangers azuis que mais gostei, que age como uma "mãe" pra equipe, cuidando dos equipamentos, orientando e até cozinhando pros outros membros! Apesar disso, Renn tem uma história de fundo dramática, com um passado que explica sua devoção aos amigos e as pessoas, tratando eles como sua própria família. Além disso Renn é inteligente e decidido, com um senso de responsabilidade forte. Essa profundidade no personagem fez com que ele se tornasse um dos meus rangers favoritos da cor azul! A ultima do trio principal é a meiga Saki Rouyama, que apesar de ter ótimos episódios protagonizados por ela, é uma personagem que parece bem figurativa e bem apagada na história, funcionando melhor ao lado de outros personagens do que sozinha.

Hanto e Gunpei funcionam muito bem como dupla
Fora os três primeiros rangers, logo nos primeiros episódios temos a entrada de dois novos membros na equipe, das cores verde e preto respectivamente (é a primeira série a ter as duas cores  na mesma equipe desde Liveman de 1989). O Ranger verde, o atrapalhado e imaturo  Hanto Jyou, talvez seja o ranger mais cômico do grupo, sempre se envolvendo em alguma enrascada principalmente envolvendo garotas! Hanto apesar disso é bem intencionado e tem bom coração. Gunpei Ishihara, o herói da cor preta, que apesar de parecer chato e mandão, é bastante determinado e autocrítico, sempre querendo evoluir como herói, e nunca aceitando ser vencido. Os dois formam uma dupla interessante e bem desenvolvida, com suas personalidades se completando e aprendendo mutuamente. O que se percebe é que os personagens da equipe toda contrastam sempre entre qualidades honradas e defeitos bem visíveis, coisa que raramente vi num sentai. Isso me faz supor um cuidado maior do roteiro na hora de compor os personagens.

O "bad boy" Hiroto, O Go-On Gold!
Por fim, os membros extras que adentram a equipe: os Go-On Wings! das cores dourada e prata. O primeiro dos Wings é Hiroto Suto, o Go-On Gold, um herói bastante forte, que além de ser um exímio lutador, é um excelente estrategista. No inicio da série ele é muito fechado e frio, e também muito arrogante, o que o faz bater de frente com a personalidade forte de Sousuke e Gunpei. Despreza os Go-Onger por considerá-los fracos e despreparados, Mas aos poucos, ele vai aprendendo a ver as qualidades dos outros heróis. Com isso, ele gradativamente vai deixando de ser impassível e se tornando mais tolerante e amável. O personagem é interpretado por um veterano dos tokusatsu, o ator Hidenori Tokuyama que também interpretou o Kamen Rider Killer Bee/Kamen Rider Kick Hopper em Kamen Rider Kabuto de 2006.

O orgulhoso Hiroto é um dos melhores personagens da série!
Sua parceira e irmã é a Go-On Silver, Miu Suto, que assim como ele, começa desprezando os demais Go-Onger. Miu tem uma devoção e respeito enorme pelo irmão, e age muitas vezes como uma "princesinha" da equipe, um pouco mimada e com um ego enorme, mas também amadurece e passa a respeitar os outros Go-Onger, como seu irmão. Ela funciona muito bem com Saki, formando uma boa dupla de garotas bem como desenvolve um  interesse amoroso em Sousuke.

A "princesinha" Miu Suto, a Go-On Silver!
Os vilões são uma parte importante da história. Os Gaiark oscilam bastante entre bons e maus momentos, usando monstros cruéis e com poderes difíceis de enfrentar algumas vezes. Algumas vezes porém surgem monstros bem bobos e planos até meio sem sentido. No decorrer dos avanços da série, novos generais Gaiark vão aparecendo, e especialmente no final, dois vilões cruéis surgem e acontece uma reviravolta bem dramática com os Gaiark como um todo. Claro, não vou revelar spoilers! Assistam que vale a pena conferir.

As lindas guerreiras da equipe: Saki e Miu! 
Primeiro, vou destacar aqui os cinco primeiros generais o mal: Yogostein, o ministro da poluição da terra que as vezes parece bem cômico, mas é bem determinado em destruir os heróis, criando máquinas terrivelmente fortes pra atacar a terra. Kitaneidas, O ministro da poluição do ar, especializado em monstros que utilizam truques sujos como venenos pra derrotar os inimigos. E a bela Kegalesia, ministra da poluição da água, que forma bons momentos cômicos com Kitaneidas.

O trio de vilões principais! Da esquerda pra direita: Kitaneidas, Kegalesia e Yogostein! 
Destaco também Hiramekimedes, vilão estrategista e implacável que causa até medo nos Engines e o atirador implacável Kireizky, que leva os Go-onger ao desespero! Enfim, tem muitos vilões legais. Assim, como os Engines, os Gaiark costumam usar algum tipo de palavra estranha no final de toda frase. Enquanto os Engines usam onomatopeias (geralmente imitando o som de veículos, animais ou frases em língua estrangeira) Os Gaiark usam um tipo de sufixo, como por exemplo Kegaleisa que usa a frase "degojaru" no final de cada frase dita. Talvez não faça diferença pra nós que não somos falantes do japonês, mas pra  quem entende o idioma, isso parece ser algum tipo de trocadilho. Aliás, trocadilho é o que não falta na série, referência a cinema, humor bem pastelão e situações que de tão absurdas, se tornam cômicas.

Mais vilões vão surgindo e dando muito trabalho pros heróis!
Os Engines também são parte determinante da história, mas por serem muitos personagens, decidi falar pouco deles, pra tornar o texto o mais sucinto possível. Os Engines são simpáticos, fortes e heróicos, e formam boas duplas com seu ranger respectivo. Eles não podem permanecer por muito tempo em sua forma original na terra (Todos os Engines tem tamanho gigante). Porém, ao terem suas "Engines Souls", uma especie de chip com a alma dos bichinhos, conectadas a miniaturas dos seus corpos, eles voltam ao tamanho gigante e viram veículos de combate. Além disso, eles podem fazer os "Gattai" e formar os robôs gigantes da equipe. A diferença é que enquanto os Engines dos Go-Onger são predominantemente veículos terrestres (carros, motos caminhões, ônibus...) os veículos dos Go-On Wings são  aéreos (aviões e helicópteros). Também precisa se falar do simpático Bomper, um robozinho camarada que serve de "navegador" dos Go-Onger, teletransportando os engines, ajudando a consertar as máquinas e detectando a aparição de monstros enviados por Gaiark.

Os Engines que se unem e formam os Mechas da equipe
Por fim, Go-Onger é um sentai bem "maluco", cômico e como eu disse anteriormente, não se leva tão a sério. Mas pensando bem, talvez esse seja o grande trunfo da série: humor ingenuo e pastelão, trocadilhos, muitos momentos parodiando a si mesma e personagens bem construídos que cativam o telespectador. Existem sim episódios dramáticos e a ação tem aquela qualidade já esperada das séries da franquia. Também não posso deixar de puxar a orelha pra alguns errinhos, como alguns episódios bem bobos que nada acrescentam a série e alguns personagens deixados de lado (coisa que a gente espera, já que a série tem muitos personagem em tela e é difícil dar muito destaque a todos). Mas são erros perdoáveis, ante a toda a diversão que a série pode proporcionar. E vocês já assistiram a série? Curtiram? Deixem sua opinião nos comentários. Grande abraço e até mais!

O robô navegador da equipe! O Simpático Bomper


quinta-feira, 15 de março de 2018

BoJack Horseman - 1ª Temporada: Um Desenho Divertido, mas que Demora a Engrenar!

Há um bom tempo que eu flertava com o desenho original da Netflix, BoJack Horseman em minha lista da Netflix. Claro que a curiosidade acabou falando mais alto e acabei parando para assistir a primeira temporada do desenho criado por Raphael Bob-Waksberg para a gigante do streaming. O desenho já está na sua quarta temporada e conta com 48 episódios com duração média de 25 minutos, além de possuir um especial. A primeira temporada é composta de 12 episódios e estreou em 22 de agosto de 2014. A primeira vista, BoJack não me fisgou e demorei um bocado para engrenar no meu gosto.

Poster da Primeira Temporada
O desenho é ambientado num mundo onde seres humanos e animais antropomórficos convivem naturalmente. BoJack Horseman, (dublado por Will Arnett), um ex-astro de uma série de muito sucesso dos anos 90, está no ostracismo e decide realizar um retorno triunfal lançando um livro contando sua biografia, o problema é que BoJack é alcoólatra, irresponsável, egoísta, não se concentra em nada e acha que o mundo gira em sua volta. Para conseguir lançar esta biografia, Princesa Carolina (dublada por Amy Sedaris), agente de BoJack, contrata uma escritora fantasma para escrever o livro. Diane Nguyen (dublada por Alison Brie), uma jovem doce, bondosa e certinha recebe a difícil missão de ouvir toda a história de vida de BoJack e colocar tudo isso no livro.

Da esquerda para a direita: Diane, Sr. Peanutbutter, BoJack, Princesa Carolina e Todd
O desenho é extremamente engraçado, sarcástico, possui bastante humor politicamente incorreto e faz grandes críticas ao estilo de vida das celebridades. O início do desenho não me agradou e pensei em largá-lo de mão algumas vezes, mas ainda bem que meu sensor nerd falou mais alto e continuei assistindo. BoJack é cativante, mesmo com seu jeito errado e "humano" de ser, mesmo sendo um cavalo. 

BoJack e Todd tramam mais uma
Preciso destacar aqui uma dupla que me fazia rir sempre quando apareciam. Um é o Sr. Peanutbutter (dublado por Paul F. Tompkins), um cão que fazia uma série concorrente a série que BoJack fazia na década de 90. Nosso protagonista não gosta muito do Sr. Peanutbutter por achar que ele roubava todas suas idéias, mas por ironia, o Sr. Peanutbutter adora BoJack e o considera um de seus melhores amigos. Sr. Peanutbutter é extremamente sem noção, ele é simpático ao extremo, está sempre de bom humor, tenta ser amigo de todos e é muito inocente. 

BoJack tenta não surtar ao lado do Sr. Peanutbutter
O outro personagem que eu gostei bastante é Todd Chavez (dublado por Aarol Paul), melhor amigo de BoJack e que mora em sua mansão de favor. Todd é um desempregado, que não faz nada o dia inteiro e é bem burrinho. Ele foi a uma festa na mansão de BoJack há 5 anos atrás e nunca mais foi embora. Ele acaba sendo uma espécie de secretário do nosso astro decadente. Por ironia do destino, ao longo da temporada Todd e Sr. Peanutbutter acabam travando uma grande amizade, o que desperta ciúmes e raiva em BoJack, não só pela amizade de Todd com seu maior "rival", mas porque ambos só tem ideias estúpidas juntos. 

BoJack na época de sua série de sucesso: Horsin´Around
A crítica e o público gostaram bastante da primeira temporada do desenho, que acabou sendo indicado a diversos prêmios e ganhou vários deles, como Melhor Série Animada em 2016 pela Critics' Choice Television AwardsSpecial Distinction for a TV Series em 2017 pela Annecy International Animated Film Festival

BoJack conta a história de sua vida para Diane
Eu recomendo BoJack Horseman para todas as pessoas que gostam de um humor sarcástico, nonsense e politicamente incorreto. Tenham paciência no começo, como eu tive, pois depois valerá muito a pena. Venham conhecer o maior astro que já existiu no mundo chamado BoJack Horseman!!!


Um grande abraço!

sexta-feira, 2 de março de 2018

Ultraman Geed - O Novo Acerto da Franquia Ultra!


Ultraman Geed e as Ultra capsules
Olá Amigos! Estava devendo a um bom tempo falar das impressões que tive de Ultraman Geed. A série Ultraman que terminou a poucos meses, mas ainda ganhará um filme agora em março deste ano. Geed mostrou a força que a franquia Ultra ainda tem, com aventuras emocionantes e personagens  cativantes, fazendo com que o espectador crie mais e mais encanto pela história a cada episódio. E o melhor de tudo: soube continuar mantendo o  ritmo frenético de aventura e qualidade, que é a marca registrada das séries anteriores. Geed assim dá continuidade ao sucesso que os gigantes de luz vem conquistando nessa nova safra de séries da franquia.

Riku usando uma das Ultra Capsules pra se transformar

Depois de terminar Ultraman Orb, série anterior a essa, eu já estava numa expectativa enorme do que viria a seguir. Afinal, a Tsuburaya teve dois grandes acertos seguidos, com o já citado Orb e também com o excelente X, anteriores a Geed. E não teve erro! Apesar daquele medinho básico de fã da próxima série ser ruim, ele já se dissipou logo nos primeiros capítulos do novo Ultra. Interessante notar, que as séries mais recentes de Ultraman tem um ritmo progressivo. Ou seja, as séries vão melhorando gradativamente, com uma série preenchendo os pontos fracos da outra, conseguindo assim estabelecer uma continuidade bacana e não apenas isso, replicando os pontos fortes usados anteriormente. Geed conseguiu cumprir seu objetivo, trazendo uma série se não melhor, tão boa quanto as duas anteriores. Enquanto X apostava num ritmo de aventura e comédia, e Orb já procura um enredo mais dramático e sério, Geed consegue trazer um pouco desses dois extremos, sem deixar claro, de ter sua identidade própria nem ficar preso a clichês. Uma das grandes vantagens dos Ultras como um todo, é sua habilidade ímpar de se renovar sem deixar de lado os conceitos tradicionais, que são queridos pelos fãs. Geed contou com a direção do veterano Koichi Sakamoto, famoso por saber como ninguém  conduzir sequências de ação em tokusatsu.

O amado (e odiado) Belial marca presença na saga
A série soube enriquecer ainda mais o vasto universo Ultra, e ser marcante em vários pontos, que comentarei brevemente agora. A trama dessa vez gira em torno de Asakura Riku, um adolescente desmemoriado, que pouco se lembra do seu passado, e que foi encontrado num observatório espacial ainda bebê momentos depois de um evento espacial chamado "Crisis Impact", evento esse que alterou toda a estrutura do universo. Riku e seu amigo alien  Pega, descobrem um dia uma nave espacial no subterrâneo desse mesmo observatório onde ele foi deixado na infância. Lá, através das informações dadas pelo  sistema operacional da nave chamado REM, ele descobre sua origem: ele na verdade tem o dna dos guerreiros da luz Ultraman, e pasme! é filho de nada mais nada menos que o cruel vilão Ultraman Belial, um ultra que se deixou seduzir pelas trevas e principal responsável pelo Crisis Impact!

As formas iniciais de Geed
Nesses termos, acompanhamos a luta de Riku pra salvar o Japão de diversos monstros, enquanto também luta contra o estigma de ser filho de um vilão, tentando provar seu valor e acima de tudo, ganhar a confiança das pessoas que quer proteger. Nessa aventura, Riku vai amadurecendo seu caráter e habilidades, ganhando também um time interessante de amigos enquanto enfrenta inimigos extremamente cruéis.

Parceria excepcional entre Geed e Zero
A série tem vários pontos positivos. Primeiramente, temos o retorno de personagens consagrados na franquia, como o vilão Belial, sempre arrogante, manipulador e cruel. Um ser capaz de tudo pra alcançar seus objetivos, até mesmo destruir seu próprio filho! Em contraparte a isso, o veterano Ultraman Zero também retorna a ação, usando o atrapalhado pai de família Igaguri Leito como hospedeiro e atuando como uma espécie de "irmão mais velho"de Geed. Zero usa sua experiência pra ajudar o Ultra novato, mas também não deixa de por a mão na massa, participando dos combates. Ou seja, quem é fã da franquia se sente em casa, e quem ainda não conhece muito desse universo, pode se inteirar e conhecer mais da mitologia Ultra, além de novos elementos que são acrescidos pouco a pouco, tornando a história bem dinâmica.

Zero está de volta e com novos poderes!
A simpatia dos personagens é outra coisa que faz a diferença. Mesmo que Riku escorregue como protagonista algumas vezes, os personagens secundários são tão ricos e bem construídos que suas relações com ele o ajudam a se enriquecer como personagem! Então, vou destacar alguns deles. No lugar das típicas patrulhas, clichês das outras séries da franquia, aqui temos um time aos moldes dos  "homens de preto" com a agência secreta AIB, do qual faz parte Moa Aizaki, amiga de infância de Riku e que tem uma leve quedinha por ele. Moa consegue ser divertida, simpática e determinada, conquistando rápido a graça do público. Além dela, temos também a forte e decidida Toba Laiha, que perdeu os pais num evento envolvendo monstros, e desde então, procura o responsável por essa tragédia pra se vingar. Séria e de poucas palavras, é também uma excelente espadachim, protagonizando algumas das melhores cenas de combate da série.

A agente da AIB Aizaki Moa


 Leito e sua família, trazem ao público momentos engraçados e emocionantes. A relação dele com sua esposa e filha da um toque bem "família" a história, fora a cômica parceria com o Ultraman Zero e os outros personagens, o que desenvolve muito todo o contexto ali apresentado. Por fim, o simpático Alien Pega, uma espécie de "mascote" da série sempre acompanhando Riku onde quer que ele vá. Existem outros personagens que vão adentrando a história, criando uma rede de conexões com o protagonista e acrescentando cada vez mais a trama, mas que não citarei aqui. Mas pra quem quer  personagens bem construídos, essa série é um prato cheio!

A espadachim Toba Laiha
Os vilões não ficam pra trás! Belial como sempre cumpre seu papel de vilão inteligente, despótico e manipulador, sem limites em seus métodos sujos pra saciar suas ambições. Ao seu lado, atuando como parceiro do mal, temos outro vilão também notável: Fukuide Kei, que alterna em momentos sendo um planejador frio e calculista, e outros como um desequilibrado assassino, insano e violento! Apesar disso, Kei também consegue ser profundo e em alguns momentos específicos, até fazer com que o espectador sinta pena dele. Eu diria que apesar de algumas diferenças consideráveis, Kei lembra bastante o sádico Jugglas Juggler de Orb.

O paizão Igaguri Leito
Como citei antes, a direção de Koichi Sakamoto fez toda a diferença, com um estilo versátil e criativo de conduzir as cenas de luta. O diretor é conhecido por exemplo, em seus trabalhos com os Power Rangers, onde consegue captar a emoção da melhor forma na hora da porradaria. Boas cenas de ação com os personagens em tamanho humano, ângulos de câmera que transmitem a sensação de urgência e adrenalina dos combates, e uma maneira muito unica de lidar com o gigantismo dos Ultras criando assim uma atmosfera épica e envolvente capaz de agradar até quem não é muito inteirado no universo dos tokusatsus. Outro detalhe importante de citar é o mecanismo de combate de Geed, que usa as Ultra capsulas, mesclando os poderes de Ultras antigos pra assim criar uma nova forma de combate, com características e ataques próprios. Isso garante um dinamismo maior na hora de usar poderes e ataques, além de apresentar lindas formas do personagem, que agradam bastante esteticamente. O enredo tem um tom novelístico, com boas reviravoltas, o que evita aquela sensação de repetição e permite assistir a série sem vontade de parar!

O Maligno Fukuide Kei
Quanto ao mais, eu só tenho a dizer que a nova geração da família Ultra tem trazido séries que estão sempre se superando, com tramas completas e sem furos, personagens envolventes, ação, aventura, drama e humor equilibrados, e que expandem ainda mais a mitologia do personagem.
O simpático alien Pega!
Já assistiu a série? Curtiu? deixe sua opinião nos comentários! Até mais!