quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Game of Thrones - 7ª Temporada: Acelerando Tudo até o Final!

Os fãs de Game of Thrones (ou mais carinhosamente conhecido como GOT entre os fãs) ao redor do mundo entraram em êxtase quando descobriram que a série que eles tanto amam só teria apenas mais 2 temporadas para concluir toda sua trama épica contando com apenas 13 episódios totais para fechar tudo que estava aberto ao longo de seus 6 anos anteriores. Isso mesmo amiguinhos, GOT teve seus episódios reduzidos para 7 episódios nesta 7ª temporada e 6 episódios na sua 8ª e última temporada, diferentemente dos seus 10 episódios por temporada como foi feito até aqui. O sinal estava ligado para uma corrida sem fim nos seus acontecimentos para fechar toda a saga. Alguns críticos e fãs reclamaram antecipado (como sempre), alegando que a história ficaria confusa, rápida e muita coisa seria deixado de fora. Isso é ruim? Bom, para mim que estou fugindo de tramas muito longas foi perfeito! Esqueçam a enrolação! 

Poster que resume muito bem a temporada
E foi pensando nisso que os produtores David Benioff e D. B. Weiss pediram a bênção de titio George R. R. Martin e aceleraram tudo para a reta final de GOT. A enrolação foi deixa de lado e a trama ficou ainda mais objetiva. Teve muitos acontecimentos que correram muito rápido? Definitivamente, afinal de contas, temos apenas 13 episódios para amarrar todas as pontas soltas. Alguns fãs e críticos chatos reclamaram que a velocidade dos acontecimentos estava muito rápida. E daí? Qual o problema disso? Estava tudo sendo explicado e, sinceramente, se todos acreditamos em Caminhantes Brancos, Dragões, profecias, mortos que ressuscitam, pessoas que assumem as identidades alheias, porque é tão difícil se jogar na trama e aceitar que uma passagem de tempo pode ocorrer mais rápido? Ou que uma pessoa correu rápido demais para chegar de uma localização a outra? O inverno em Game of Thrones, tanto na série, quanto nos livros de As Crônicas do Gelo e do Fogo, duram décadas. Quem disse que uma noite ali dura realmente 24 horas e na verdade não dura dias? Semanas? Colocando na cabeça que devemos abraçara a história e seus acontecimentos, não acho que devemos nos prender a coisas tão insignificantes quanto passagem de tempo, velocidade das viagens ou o tempo que um corvo leva para cruzar distâncias. 

Encontro entre Jon Snow e Daenerys Targaryen
Enfim, vamos aos principais acontecimentos desta penúltima temporada de GOT. Obviamente que nem preciso dizer que teremos spoilers adiante, né?

Cuidado com os spoilers!!!!
-------------------------- ATENÇÃO, TURMINHA!!! SPOILERS ABAIXO!!!! -----------------------------

A  ameaça dos Caminhantes Brancos cresce a cada minuto e toda Westeros corre risco de ser dizimada pelo exército de mortos vivos que aumenta a cada nova morte causada pelo inverno rigoroso que apenas está no seu começo. Sentindo que terá que procurar reforço para a Patrulha da Noite na Grande Guerra, Jon Snow (Kit Harington) parte para Pedra do Dragão para encontrar-se com Daenerys (Emilia Clarke) e pedir sua ajuda. Enquanto isso, Arya (Maisie Williams) abre a temporada de forma épica, acabando com todos os Freys e partindo para Winterfell. Já em Porto Real, Cersei (Lena Headey) negocia a dívida do trono com o Banco de Ferro e manda seu irmão Jaime (Nikolaj Coster-Waldau) para um confronto mortal em nome do reino.

Cersei e seus planos malignos ao lado do irmão Jaime
Como já escrevi diversas vezes no texto, sem enrolação, muitas batalhas emocionantes ocorrem nesta temporada e encontros totalmente esperados pelos fãs ao longo desses anos, tais como: Jon encontrando Daenerys, Tyrion (Peter Dinklage) encontrando seus irmãos, o encontro entre o Cão (Rory McCann) com Montanha zumbi (Hafþór Júlíus Björnsson), o encontro entre Arya e Sansa (Sophie Turner), o encontro entre Theon (Alfie Allen) com Jon Snow, o retorno de Jorah Mormont (Iain Glen), Sam (John Bradley) tomando altas doses de coragem, entre inúmeros outros. Ah! Impossível não citar também a tão esperada batalha entre os Caminhantes Brancos e os dragões de Daenerys. Tudo épico!

Daenerys e Drogo chegam para a batalha!
O desfecho desta temporada então foi para explodir a cabeça de qualquer fã! Muitas teorias formadas pelos fãs ao longo desses longos anos tendo como base os livros e a própria série acabaram tomando forma aqui. Finalmente o passado de Jon Snow foi esclarecido de uma vez por todas e o evento mais aguardado pelos fãs envolvendo a Muralha e o Dragão de Gelo ocorreu, deixando muito fã de boca aberta e totalmente em estado de choque. Restando apenas 6 episódios para a conclusão de uma das séries mais brilhantes de todos os tempos, os produtores ainda tem muita coisa para explicar e mostrar. É provável que o ritmo aumente ainda mais, o que eu não vejo problema algum. Titio George R. R. Martin com certeza já deixou a listinha dos pontos principais que tem que aparecer no final da trama. 

Arya na cena de abertura da temporada que levou ops fãs a loucura!
Qual será o fim de Cersei? O que Tyrion combinou com ela quando ambos estavam a sós? Jaime será exilado? Daenerys mudará com Jon quando souber seu passado? Como Westeros resistirá a invasão dos Caminhantes Brancos? Theon conseguirá salvar sua irmã? Como Arya e Sansa irão se portar na Grande Guerra? Quem é o Azor Ahai? Quem sentará no Trono de Ferro e comandará os 7 Reinos? Qual fã não irá infartar ao final de GOT? Para todas essas respostas e muito mais, basta ficarmos ligados em 2019! Sim, turminha! É bem provável que a última temporada só volte em 2019, pois eles começariam a gravar a oitava temporada em agosto de 2018, concluindo tudo quase em 2019! O lance é segurarmos a emoção e esperar! Vai que titio George R. R. Martin conclui seu último livro da saga antes disso tudo e não ficamos sabendo logo o desfecho de tudo? Basta ter fé nos 7!!!


Um grande abraço!

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Os Defensores - 1ª Temporada: Os "Vingadores" da Netflix mandam Bem!

No final de 2013, quando começaram a sair as notícias que a Netflix produziria sua própria série no melhor estilo "Vingadores" de ser, ou seja, juntando todos seus heróis numa super equipe contra uma ameaça em comum, os fãs ao redor do mundo ficaram mais do que empolgados, e podem me incluir nesse meio, afinal de contas, teríamos Demolidor, Jessica Jones, Luke Cage e Punho de Ferro juntos! A espera foi longa, mas os personagens foram muito bem trabalhados e apresentados em suas séries solos ao longo destes 4 anos. Eis, que em 18 de agosto de 2017, finalmente a Netflix, juntamente com a Marvel Television, ABC Studios e a Goddard Textiles lançaram a primeira temporada de Marvel´s The Defenders, ou simplesmente, Os Defensores.

O Defensores reunidos: Luke Cage, Matthew Murdock, Jessica Jones e Danny Rand
O Tentáculo continua assolando Nova York e um novo plano para a destruição da cidade coloca Matthew Murdock/Demolidor (Charlie Cox), Jessica Jones (Krysten Ritter), Luke Cage (Mike Colter) e Danny Rand/Punho de Ferro (Finn Jones) cara a cara e eles são obrigados a unir forças parar tentar impedir os planos de misteriosa Alexandra (Sigourney Weaver), a líder do Tentáculo. Mesmo com jeitos e opiniões tão diferentes os quatro heróis se unem por um bem maior.

Sobe?
Os Defensores é uma série muito boa, com boa ação, ótimos efeitos especiais, boas coreografias de luta, doses de humor na medida certa, possui ótimos atores e uma carga moderada de suspense. Todos os atores estão muito bem em seus papéis, até mesmo os coadjuvantes, especialmente Trish Walker (Rachel Taylor), Colleen Wing (Jessica Henwick), Franklin "Foggy" Nelson (Elden Henson), Karen Pagen (Deborah Ann Woll) e Malcom Ducasse (Eka Darville) que fizeram praticamente papel de figurantes de luxo com pouco peso na trama. O destaque total desta primeira temporada fica a cargo de Charlie Cox, Krysten Ritter, Wai Ching Ho e Sigourney Weaver. Vamos analisá-los.

A já clássica pancadaria nos corredores da Netflix
A interação entre as duplas de heróis ficaram ótimas. Deu para ver uma boa química entre Finn Jones e Mike Colter, deixando claro que poderia rolar uma tão esperada série entre os heróis de aluguel, reprisando a parceria de sucesso entre Luke Cage e Punho de Ferro que fez muito sucesso nos quadrinhos na década de 70. Mas, é inegável que a dupla de heróis que roubou a cena foi Charlie Cox e Krysten Ritter. Foi muito interessante ver a interação de Matt, tão certinho e centrado, com Jessica, que é cabeça quente e sem paciência pra nada. Por falar nisso, os contrastes foram um ponto mais do que positivo aqui, rendendo momentos muito divertidos, até mesmo com o cético Luke Cage conversando com o "sonhador" Danny Rand.

A misteriosa Alexandra
Sigourney Weaver também esteve muito bem no seu papel da misteriosa Alexandra, a líder do Tentáculo. É difícil saber seus reais motivos, mas percebemos que ela é uma pessoa elegante, inteligente, poderosa e extremamente perigosa. Teve ótimos diálogos com Murakami (Yutaka Takeuchi) e com a excelente Wai Ching Ho, a nossa querida e amada Madame Gao. Por falar em Madame Gao, é em Os Defensores que ela mostra sua verdadeira força e revela que por trás de sua aparência frágil está uma guerreira extremamente mortal.

Alexandra e Madame Gao conversam num parque
Se Madame Gao mostrou seu verdadeiro poder, ainda não é em Os Defensores que vemos Danny Rand mostrar todo o potencial do seu Punho de Ferro. O personagem de Finn Jones ficou meio apagado no meio dos outros três heróis e ficou claro que ele ainda não é um herói totalmente formado. Seu Punho de Ferro é extremamente inocente e bastante cru ainda no combate. Ele toma uma bela coça de Demolidor em um dos episódios da série. Em Os Defensores, Luke Cage também está bem melhor, porque na minha opinião, Luke Cage foi a série mais fraquinha e chata dos heróis da Marvel na Netflix.

Elektra Natchios (Élodie Yung) está de volta, como mostrado nos trailers
O formato com 8 episódios com duração média de 54 minutos cada desceu redondinho para mim. Ultimamente, tenho desanimado muito com séries muito longas que contam com mais de 22 a 24 episódios por temporada. Procuro séries mais curtas e objetivas, sem tanta enrolação, e nisso, Os Defensores me caiu feito uma luva. Torço para que as demais séries venham a aderir a esse novo padrão que vem sendo formado e vem ganhando força com séries com no máximo 8 a 13 episódios por temporada. Fica muito menos cansativo e nos estimula a assistir a outras séries também. Ao menos, eu penso assim.

Todos reunidos para a ação, inclusive Stick (Scott Glenn)
Recomendo com toda a certeza do mundo que vocês assistam a Os Defensores! É uma ótima série e mostra que a Netflix está mandando muito bem com suas produções e seu universo de heróis na telinha está todo certinho. Só não esqueçam que antes de assistir a reunião dos 4 heróis, você precisa assistir as duas temporadas de Demolidor, e as séries solos de Jessica Jones, Luke Cage e Punho de Ferro, pois ficará muito mais fácil de entender alguns acontecimentos que são citados aqui. Ah! No melhor estilo Marvel de ser, quando acabar o último episódio de Os Defensores, não desligue a Netflix, pois temos direito a uma cena pós crédito para deixar qualquer fã da Marvel bem empolgado.

Um grande abraço.

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Homenagem a Elvis Presley: 40 Anos sem o Rei

40 anos sem Elvis Presley

Elvis Aaron Presley nasceu no dia 8 de janeiro de 1935 em East Tupelo no estado do Mississipi, Estados Unidos. Teve um irmão gêmeo univitelino chamado Jessie Garon que nasceu morto. Filho de Gladys Love e Vernon Elvis Presley, o jovem Elvis mostrava aptidão para a música desde cedo e em 1945, ele participou de um concurso para novos talentos na Feira Mississipi-Alabama, onde conseguiu o segundo lugar cantando a música "Old Ship". Depois de um tempo, seu pai o presenteou com um violão que acabou virando seu companheiro fiel e inseparável. Em 12 de setembro de 1948, a família Presley mudou-se para Memphis. De 1948 a 1954, Elvis trabalhou em diversas profissões, tais como lanterninha de cinema e motorista de caminhão. Em 1953 concluiu seus estudos. Nas horas vagas tocava violão e cantava. Suas maiores influências eram Dean Martin (sou um grande fã dele também), música pop, country, música gospel ouvida na 1ª Igreja Evangélica Assembleia de Deus de Memphis, música erudita, o tenor Mario Lanzar e o cantor gospel J. D. Sumner.

Gladys, Elvis e Vernon
Sua carreira profissional só começaria em 18 de julho de 1953, quando ele gravou algumas canções no Memphis Recording Service, uma filial da Sun Records, mas foi somente em 5 de julho de 1954 que as coisas começaram a realmente mudar. Durante um ensaio, Elvis cantava algumas músicas de forma descontraída acelerando e mudando o arranjo musical, o que agradou Sam Phillips, um produtor musical e compositor. Surgia aí o rockabilly, uma das primeiras formas do rock´n and roll. Não é a toa que Elvis é considerado não só o Rei do Rock, mas também o Pai do Rock. Elvis acabou gravando "That´s All Righ" e "Blue Moon of Kentucky", e no dia 7 de julho de 1954 ambas as canções foram tocadas na rádio de Memphis. O sucesso foi imediato. Devido a repercussão, Presley é convidado a dar sua primeira entrevista como cantor profissional. "Blue Moon of Kentucky" chegou ao primeiro lugar na parada country da Billboard na cidade de Memphis. No dia 17 de julho de 1954, Elvis faz seu primeiro show em Memphis e em 2 de outubro de 1954 ele faz seu primeiro show fora da cidade, em Nashville.
Elvis Presley em suas primeiras apresentações
Daí em diante a carreira de Elvis começou a decolar e alçou voos maiores quando Tom Parker, ou "Coronel" Tom Parker, tornou-se empresário do cantor. Em 1955 eles fecharam um contrato com a RCA Victor. Em 1956, Elvis já era um fenômeno mundial, vindo a ser considerado o primeiro grande "mega star" da música. Sua potência vocal e estilo acabaram influenciando o mundo inteiro. Suas apresentações na TV quebravam recordes de audiência, além de gerar muita polêmica devido ao modo como ele dançava, o que era totalmente inovador para a época. Por um tempo suas apresentações sofreram censuras e Elvis só era filmado da cintura para cima. Sua pélvis em movimento parecia incomodar muitas famílias conservadoras, pélvis essa que acabou lhe rendendo o apelido de Elvis-The-Pelvis.

Elvis-the-Pelvis
Em 1957 ele comprou a mansão Graceland. Em 1958, Elvis foi chamado para o Exército e acabou servindo por orientação de seu empresário, que queria aumentar o público do astro. Presley acabou servindo na Alemanha, de outubro de 1958 a março de 1960, onde chegou a se tornar sargento. Em 14 de agosto de 1958, sua mãe faleceu e Elvis ficou devastado. Ambos tinham uma ligação muito forte. Presley nunca mais foi o mesmo, mas em 1959 ele conheceu Priscilla Beaulieu, que tinha apenas 14 anos na época, e ficou totalmente encantado com ela. Eles começaram a namorar pouco tempo depois e acabaram se casando em 1 de maio de 1967 em Las Vegas. Em fevereiro de 1968 nasceu Lisa Marie Presley, filha única do casal.
Priscilla, Lisa Marie e Elvis
Em 1956, Elvis grava seu primeio filme: Love me Tender, um sucesso de bilheteria. O Rei acabaria fazendo mais 32 filmes até 1972, entre estes filmes estão sucessos como Prisioneiros do Rock (1957), Balada Sangrenta (1958), Kid Galahad (1962), Diversão em Acapulco (1963), Viva Las Vegas (1964), Carrossel de Emoções (1964), entre tantos outros. A partir de 1965, Elvis viveu uma fase entediante com seus filmes, apresentando músicas fracas e repetitivas. O astro não queria mais saber de gravar filmes, queria voltar a fazer shows, mas estava impedido através de contrato. Ele teria que cumprir sua obrigação cinematográfica. Elvis acabou ficando 8 anos sem fazer shows. Em 1963, Elvis teve um caso com a atriz sueca Ann-Margret durante as filmagens de Viva Las Vegas.

Elvis e Ann-Margret durante as filmagens de "Viva Las Vegas"
Elvis só viria a reencontrar sua paixão pela música e dar uma virada em sua carreira em 1967, quando lançou o disco How Great Thou Art, mudando radicalmente sua produção musical. O disco fez imenso sucesso e recebeu um Grammy em Honra após alguns anos. Depois disso, Elvis lançou alguns compactos muito elogiados, mas a virada mesmo veio em 28 de julho de 1968, quando ele gravou alguns quadros para um especial de fim de ano para a NBC chamado Elvis NBC TV Special, lançado em dezembro de 1968 ao vivo, onde Elvis cantou no considerado primeiro show acústico do mundo. O programa foi um sucesso de audiência e de crítica. Neste especial, Elvis canta "If I Can Dream", a minha preferida dele! Presley estava no seu auge musical e atingira sua maturidade artística.

O excelente especial NBC Special
Em 1969, Elvis retornou aos palcos em Las Vegas, passando a fazer vários espetáculos regulares na cidade. Seus shows eram sucesso absoluto, fazendo a alegria de uma enorme legião de fãs, e agradando também aos críticos. A partir deste ano que Elvis começa a usar roupas extravagantes em suas performances. A partir dos anos 70, Presley e seu empresário criam as "mega-tours". O lado cênico em suas apresentações foram ganhando mais e mais força. No final de 1970, ele encontrou-se com o presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, na Casa Branca onde rendeu uma misteriosa conversa que até hoje mexe com a imaginação mundial. Este encontro virou até filme em 2016, chamado de Elvis & Nixon, com Michael Shannon no papel de Elvis Presley e Kevin Spacey no papel de Richard Nixon.

Poster do filme inspirado no misterioso encontro entre o cantor e o presidente

Em 1971, Presley recebeu um prêmio da Câmara Júnior de Comércio Estaduniense em relação as 10 pessoas mais importantes da América em 1970, além de ter recebido também o prêmio Grammy Lifetime Achievement Award pelo conjunto de sua obra. Devido a diversos casos de infidelidade por parte de Elvis, Priscilla sai de casa e o casal veio a se separar em janeiro de 1973. Presley ficou mal com a separação. Apesar de começar a apresentar problemas pessoais e de saúde, em 14 de janeiro de 1973, Elvis Presley realizou o primeiro show via satélite do mundo com o show Elvis Aloha from Hawaii, transmitido ao vivo para o diversos países. Mais de 1 bilhão de pessoas assistiram ao show ao vivo ao redor do planeta.

O ótimo show Aloha from Hawaii
A partir de 1974, os problemas pessoais e de saúde aumentam e Elvis passa a ganhar peso, mas seus shows ficam cada vez melhores. Nos primeiros meses do ano de 1977, Presley se apresentava com um estado de saúde deteriorado. Em 26 de junho de 1977, ele faria seu último show ao vivo na cidade de Indianápolis em Indiana. No dia 16 de agosto de 1977, Elvis é encontrado morto em seu banheiro na sua mansão em Graceland por sua namorada na época, Ginger Alden. Há um mistério em torno da morte do astro, apenas sabe-se que ele teve um infarto fulminante. Elvis Aaron Presley nos deixou aos 42 anos de idade. Dois meses após sua morte, o corpo de Elvis e de sua mãe são levados para serem enterrados dentro dos limites da mansão de Graceland.

Graceland, mansão onde Elvis e sua mãe estão enterrados

O legado de Elvis Presley é gigantesco, com seus 33 filmes, mais de 59 discos, inúmeros singles de sucesso, coletâneas, produtos com sua imagem e nome, o Rei do Rock está mais vivo do que nunca, tanto na mídia, quanto no coração de todos os seus fãs, e eu me incluo nisso. 40 anos se passaram, mas podemos afirmar com toda certeza que Elvis não morreu.



Um grande abraço.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Kamen Rider Ex-Aid: Sobre não julgar um livro pela capa!


O Elenco principal de Ex-Aid


Lembro como se fosse hoje do alvoroço que foi a divulgação das primeiras imagens do Kamen Rider Ex-Aid. Havia muita discussão, aversão e controvérsia em relação ao visual e sinopse da série. Os mais puristas, declamaram  jargões clássicos como "na minha época os Riders não eram assim" ou "os Riders de hoje em dia são muito infantilizados", e mesmo os fãs mais acostumados aos visuais das séries atuais da franquia, torceram o nariz para o visual e tiveram certo medo da série não fazer jus ao histórico da franquia e não corresponder as aspirações dos fãs. Mas novamente, os roteiristas da tia Toei nos surpreenderam. A série acertou na mosca e acabou sendo o inverso de todas as predições negativas, sendo uma aventura fantástica e cheia de reviravoltas, e óbvio, calando (pelo menos metaforicamente) muitos que odiaram por odiar, sem nunca dar uma chance ao seriado. O que eu observo no meio tokusatsu da internet brasileira, é que a galera muitas vezes se preocupa mais em odiar a série pelo visual ou mesmo pela época em que ela foi feita do que realmente assisti-la e então tirar conclusões. A clássica mania que nós seres humanos temos e que dá título a essa postagem: julgar um livro pela capa! Por causa disso, sinto que se fazem necessárias algumas breves ponderações sobre Ex-Aid e sobre esse tema, Ainda mais agora nas vésperas de nos despedirmos de Emu e a turma dos médicos do CR. Então, sem mais delongas, vamos lá. 

Essa turma vai deixar saudades...



O primeiro ponto a considerar, e que  permeia muito o meio tokusatsu brasileiro é o saudosismo. O publico das séries japonesas no Brasil parece muito preso ao saudosismo do passado. E eu particularmente não acho que seja tão ruim. Tivemos uma história linda com os tokusatsus aqui no país lá pelas idas dos anos 80 e 90, e os fãs tem todo direito de relembrar aquelas séries com carinho e o respeito que elas de fato merecem. Mas mesmo esse sentimento de nostalgia tem limites. O que se vê pela tokunet brasileira é muita gente colocando essas séries de 20, 30 anos atrás como padrão e se esquecendo que o tempo passa, e os padrões mudam. Esquecem que o público hoje não é o mesmo que assistia Kamen Rider Black em 1987, nem a sociedade é a mesma. Esquecem que as produtoras não tem os antigos telespectadores da rede Manchete de televisão do Brasil como público alvo, nem tem planos de continuar ou reviver muitas dessas séries clássicas. Resumindo: a manchete não é mais o padrão a ser seguido pra se produzir séries novas. Nada contra quem curte aquele modelo de tokusatsu, ou goste mais dele do que das séries atuais. Mas convenhamos: Os tempos mudaram, e os Riders também, e NADA do que dissermos vai alterar isso. Então, não é saudável ou inteligente julgar uma série nova porque não se encaixa nesse perfil. 

Ex-aid tem muito mais a mostrar que apenas visual!

"Mas naquela época os Riders eram mais machões, eram isso e aquilo e.." Típico de quem nunca deu uma chance de assistir as séries novas. Todas as séries da franquia tem como característica principal boas e intensas batalhas, e mesmo que os heróis tenham mudado de perfil, o heroísmo e a bravura que definia o herói do passado também esta presente aqui. Aliás, muito mais crível e bem desenvolvido que em várias séries do passado. Afinal, querendo ou não, as séries podem se aproveitar daquilo que deu certo no passado ou mesmo evitar os erros antigos, trazendo assim uma evolução/progressão em relação aos clássicos. Ou ainda apresentar elementos novos, mais elaborados, com a tecnologia mais avançada da nossa época ou novos elementos narrativos, ainda mais criativos e bem feitos das séries do passado. "Ah mas o visual.." séries antigas também tem visuais espalhafatosos e bem diferentes, vide Kamen Rider Amazon de 1974, por exemplo. 

Os bons atores da série deram ainda mais alma aos heróis! 


Mas agora focando especificamente em Ex-Aid, Aqui temos mais uma demonstração cabal de que nunca se deve julgar um livro pela capa! Logo que os visuais da série saíram, eu mesmo senti uma certa estranheza pela aparência dos personagens, mas ainda assim, o visual adotado pela série era bem justificável tendo em vista a temática principal da história: video-games. Também temos que entender que a empresa que produz a série tem objetivos mercadológicos, e portanto, o visual também vai fazer parte disso. Afinal, temos de ter a maturidade e entender que a venda de produtos licenciados é importante pra empresa arrecadar capital e continuar produzindo as séries que tanto amamos. Mas mesmo com o estranho visual a primeira vista, Ex-aid nos ofereceu tudo que os fãs autênticos de Kamen Rider esperavam. 

 Emu Hojo foi um dos que personagens que  mais evoluiu em Ex-Aid!

Em 3 episódios para seu término (na época que estou escrevendo essa postagem) concluo que a série nos brindou com mais, muitos mais do que visuais espalhafatosos e onomatopeias chamativas, que seus críticos costumam usar para acusar a série de baixa qualidade. Ex-Aid é muito mais que isso! tem combates ferozes, efeitos especiais razoáveis, um elenco simpático e personagens cheios de personalidade, que se desenvolvem com o passar do tempo, ganhando brilho próprio e maturidade. Boas e bem dosadas partes de humor, drama acentuado e adulto, e um enredo bem encaixado que flui sem perder o fio da meada em nenhum de seus episódios. Praticamente tudo que se espera de uma aventura de incontestável qualidade!  Ouso dizer que é a melhor série Kamen Rider desde o surpreendente Kamen Rider Gaim!

Ex-Aid: ação pra hater nenhum botar defeito!


Ex-Aid chuta pra longe os clichês de "monstro da semana" e apresenta uma trama novelística, que cresce aos poucos e desenvolve os personagens, que evoluem como pessoas e tem de lidar com situações complexas, fazendo escolhas difíceis e claro, lidando com as consequências delas. Temos o time de médicos do CR, cada um com uma personalidade diferente e diferentes visões de mundo, tendo que se unir e arriscar suas vidas por um objetivo em comum. Conforme se passam os episódios, mais e mais momentos intensos surgem, e a trama se torna um emaranhado de situações tão bem colocado que é difícil prever o que irá acontecer depois. Fora os vilões inteligentes, articulados e manipuladores, que dão ainda mais trabalho pro time de heróis! Ainda sobre o crescimento dos personagens, vemos o ingênuo protagonista Emu Hojo, que de um jovem idealista se torna um herói maduro e capaz dos mais duros sacrifícios pessoais em prol daquilo que considera certo, capaz de intimidar os seus adversários com sua força, mas sem abrir mão dos seus valores de integridade, justiça e dedicação aos seus pacientes. Muitos dilemas morais são colocados em confronto no decorrer dos episódios, e questões importantes sobre o valor da vida e até onde você iria pra alcançar seus objetivos são apresentadas de forma muito magistral, e que merece sim levar o crédito como uma das mais bem desenvolvidas e viciantes histórias da nossa querida empresa da pedreira Toei Company. 

Ex-Aid é a prova que nem só de visual se faz uma bom tokusatsu!


Nossa sociedade imediatista costuma sempre colocar as aparências na frente do todo, e por isso, nossa análise costuma ser viciada por aquilo que as coisas parecem que são, mas não pelo que elas realmente são. Antes de julgar toda a série de Ex-Aid unicamente pelo visual colorido e espalhafatoso, deve-se antes buscar analisar todos os outros elementos da série. Em especial, os fatos que se passam após o décimo primeiro episódio, que é quando a série realmente ultrapassa os episódios introdutórios e começa de fato a se desenvolver. Fora que, não é de hoje que séries com visual estranho tem dado um verdadeiro "tapa de luva" nos haters como por exemplo Fourze, W, Gaim, Etc. Claro, gosto é algo pessoal quando se trata de entretenimento, mas a atitude mais inteligente é sempre procurar conhecer algo antes de julgar aquilo meramente por um detalhe tão raso como visual. Afinal, Ex-Aid tem muito mais o que oferecer do que meramente uma aparência, e promete chocar e divertir qualquer um que tiver a mente aberta pra conhecer e não meramente xingar sem argumentos essa ótima série!

Vilões manipuladores e articulados também acrescentam valor a história!


Do tempo que estou escrevendo pra vocês esse post, ainda não tive acesso ao final da série, já que ainda faltam 2 capítulos pro fechamento dessa bela saga, mas por todos os episódios e momentos de alegria e emoção que Ex-Aid me rendeu, já recomendo e garanto que será uma jornada satisfatória. Independente do perfil de série que você goste, não irá se arrepender de assistir. Pros mais saudosistas, convido a assistir a série e muitas outras também produzidas na atualidade, tão boas quantos os tokusatsus do passado. Tenho certeza que aqueles que derem essa chance a série, irão se surpreender e se divertir com novas fórmulas, novos heróis, novos elementos. Pra aqueles que não se identificaram com o visual, saibam que como falei antes, a série vai muito além disso, mostrando outros elementos que podem fazer essa questão visual sequer importar no fim das contas.

Boas reviravoltas enriquecem a série!


Com o final evidente de Ex-Aid, outra série Rider já está prestes a fazer sua estreia, dessa vez com um visual mais limpo e menos extravagante, mas já com uma sinopse interessante, e que já carrega boas expectativas desse fã que vos fala. E claro, irei assistir a série primeiro e depois tirarei minhas conclusões finais. Resumindo, vamos dar uma chance a diversão e conhecer melhor as séries. Não julguemos nunca um livro pela capa! E vocês? já assistiram Ex-Aid? gostaram? Quais são suas expectativas pros dois últimos episódios da série? Comentem ai! Um Abraço! 

Ex-Aid já tem um espaço reservado no coração dos fãs!




segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Logan: Um Filmão da Porra!

Finalmente, após muito tempo de espera e alguns contra tempos, consegui assistir a Logan, filme que marca a despedida de Hugh Jackman no papel de Wolverine após 17 anos interpretando o personagem. E senhores, para aqueles que reclamavam que ainda não haviam assistido o verdadeiro Wolverine nos cinemas, eis que ele se apresenta em carne, adamantium e muito sangue! O filme foi lançado em 2 de março de 2017 pela 20th Century Fox com um orçamento de 97 milhões de dólares e arrecadou mais de 616 milhões de dólares! Um sucesso mundial!

Poster do Filme
Logan mostra um futuro pós apocalíptico de 2029, onde os mutantes estão praticamente em extinção. Wolverine (Hugh Jackman), está velho, cheio de cicatrizes, seu fator de cura está muito mais lento, ele sente dores e parece estar morrendo. Junto com ele está um idoso Professor Xavier (Patrick Stewart), que já não tem mais controle sobre seus poderes e parece estar com alguma doença degenerativa, além de não ter controle total sobre suas memórias. Ambos vivem isolados do mundo na fronteira do México junto com o mutante Caliban (Stephen Merchant), que tem os poderes de localizar mutantes próximos a eles, impedindo assim que haja qualquer aproximação ao trio.

Logan cuida do Professor Xavier
Logan agora trabalha como motorista particular (Uber??), e um dia acaba encontrando com Donald Pierce (Boyd Holbrook), que o avisa que está atrás de uma jovem de 11 anos chamada Laura Howlett (Dafne Keen). Sem saber o porque de ter sido procurado por Pierce e sem querer se envolver em confusões, Logan se afasta. Algum tempo depois, ele é encontrado por Gabriela López (Rita Lopes), uma enfermeira que trabalhou para a corporação biotecnológica Alkali-Transigen, e ela implora para que ele leve a jovem Laura para um lugar em Dakota do norte conhecido como Éden. A princípio Logan não quer saber dos problemas de ninguém, afinal de contas, ele já tem os seus próprios problemas, mas acaba cedendo em ajudar, mas ao voltar no dia seguinte no lugar marcado por Gabirela, ele encontra a jovem Laura sozinha e Gabriela estava morta. Agora, Logan terá que descobrir porque estão atrás da menina e se livrar de ser o novo alvo do grupo conhecido como os Carniceiros, um grupo com implantes cibernéticos, que são liderados por Donald Pierce.

Donald Pierce caça Logan e Laura
O filme é excelente, contendo muita ação, muito sangue, muita violência, além de um pouco de suspense e ótimas partes de drama, onde entendemos um pouco mais sobre o sofrimento que Logan passa. A interação entre Hugh Jackman e Dafne Keen é fenomenal! Ambos protagonizam cenas primorosas e emocionantes. A despedida de Hugh Jackman no papel de Wolverine, assim como a despedida de Patrick Stewart como Professor Xavier é de tirar o chapéu, de emocionar e de já sentir falta de ambos nos próximos filmes da franquia X-Men. Destaque total, obviamente, para Hugh Jackman, Patrick Stewart e Dafne Keen! Eles tiraram onda em seus papéis!

A dupla do momento: Laura e Logan
Por ser um filme que passa num futuro distante, caso o estúdio queira bancar, e sabemos que o dinheiro fala mais alto, podemos ter um retorno de Jackman como o carcaju que tanto amamos, mas seria bacana respeitar a opção do ator em não interpretar mais o herói devido a sua idade (ele está com 48 anos atualmente). As histórias que inspiraram Logan foram "Velho Logan" (2008) e "A Morte de Wolverine" (2014). 

Logan mais velho e com suas cicatrizes
Para aqueles que esperaram anos para ver o verdadeiro Wolverine na tela, aqui está ele! Brutal, animal, selvagem, matador! Este é o Wolverine de Logan, mas por mais irônico que pareça, também é o filme onde vemos o lado mais humano do personagem, com seus sofrimentos, questões e dramas pessoais, com cenas para fazer qualquer marmanjo por aí se emocionar e deixar o suor masculino rolando face abaixo. A estreia da X-23 também era bem aguardada e a jovem Dafne não perdeu a chance entregando uma ótima personagem, totalmente animal, brutal, violenta, uma digna clone do Wolverine.

Laura, a X-23, com suas garras
O filme foi um sucesso de público e crítica, elevando os filmes de super heróis para um outro patamar, assim como Christopher Nolan fez com seu Batman quando lançou Cavaleiro das Trevas em 2008. Logan tem tudo para ganhar ar de cult com o passar do tempo e arrisco a dizer que este é o melhor filme de super herói do ano de 2017. Ainda falta estrear Liga da Justiça em 16 de novembro e Thor: Ragnarok em 2 de novembro, mas acho que será meio difícil superar Logan. Recomendo com toda a certeza do mundo, pois vale a pena ver Hugh Jackman interpretando Wolverine uma última vez.

Primeiro cartaz promocional de Logan
Um grande abraço.